quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Lizzta! (parte 18)

A nossa mothafocking lizzta (rippada na caruda do site da ótima revista Super Interessante) de hoje é de:

7 dicas para sumir da internet, proteger sua privacidade e passar menos tempo on line

Fala pra mim se você já não passou por isso:
Mais um dia começa. Você entra inocentemente no e-mail – em uma das suas contas, já que você tem várias – apenas para conferir o que chegou nas últimas horas. Mas de repente, sem o menor aviso prévio, você é engolido por uma avalanche de mensagens, newsletters e spams (é claro). Seu Orkut e Facebook estão cheios de pessoas frenéticas enviando mensagens e memes e, ao menor sinal de vida no Twitter, você recebe dezenas de joguinhos infernais via direct message. Às vezes não dá vontade de gritar, apagar tudo e sumir da internet por alguns tempos? Existe um botão “desliga” da vida virtual?

Bom, lamento dizer que não. Do jeito que as coisas estão, até um monge no topo de uma montanha pode roubar o sinal de wi-fi do vilarejo mais próximo. Além disso, a internet é inevitável para muita gente durante o horário de trabalho. Claro que dá para viver com o básico na rede, se você quiser. Isso pode ser também uma ótima forma de correr menos riscos de privacidade e aproveitar a vida lá fora. Mas já vamos avisando: para ser virtualmente desprendido, é preciso ser forte.

1) Você e o Google

Você já teve a curiosidade de ver a quantidade de resultados que aparecem quando você digita o seu nome no Google? Para proteger sua privacidade, saiba que não é uma boa ideia deixar seu nome completo na web. Muitas informações, como seu RG e CPF, podem ser levantadas apenas usando seu nome completo. Por outro lado, de um resultado das buscas você não irá se safar: basta passar no vestibular que inevitavelmente seu nome é indexado pelo Google. O que fazer? Se você deseja se tornar menos rastreável, passe a usar apenas seu primeiro nome ou um nick. Evite assinar seu nome completo em comentários de blogs ou sites de compra online, e crie usernames diferentes para cada perfil que você possui.

2) De olho na sua opinião e no seu e-mail

Que as empresas estão de olhos no que você pensa é notícia velha. Atualmente, além de comunidades no Orkut, que estabelecem um contato mais aberto com o consumidor, existem até alguns sites que observam o que as pessoas mundo afora andam sentindo – como o Tweetfeel, que avalia em tempo real o comportamento dos usuários do Twitter. Fontes ligadas a agências de marketing de guerrilha informam ainda que algumas marcas utilizam os e-mails encontrados nas redes sociais e sites de compra para cadastramento em mailings – ou seja, mais spam para a sua caixa de entrada.

3) Seja menos virtualmente sociável

Por essa você já esperava, é claro, mas vamos frisar: se você quer mais privacidade e reduzir drasticamente o tempo que você gasta na internet, um bom jeito de fazer isso é banir as redes sociais da sua vida. Deixe claro para os amigos e contatos mais próximos que você ainda existe, apenas não quer se expor na web. Ofereça seu telefone ou um (apenas um!) e-mail de contato para emergências. Afinal, como é que as pessoas interagiam antes da internet? É, por telefone!

4) Nada de 1001 e-mails e senhas

Sejamos práticos: por que você precisa de três contas de e-mail? Encaminhe tudo para apenas um endereço – de preferência, pouco divulgado – e reduza seu tempo online. Aproveite para apagar mensagens antigas, afinal, você sabe que pode perder horas vasculhando nostalgicamente os primeiros PowerPoints guti-guti que recebeu. Aproveite a sessão descarrego e retire-se de listas de discussão e newsletters.

5) Livre-se dos spams

Uma pesquisa feita pela empresa McAffee calculou que, em 2006, os americanos gastavam cerca de 40% do seu tempo online deletando spams. Hoje em dia, apesar de estarmos menos expostos a essa praga virtual por e-mail, temos que lidar com ela em todos os lugares. Se você não quer passar um tempo precioso da sua vida eliminando porcarias que chegam até você, aí vão algumas dicas.

Antes de mais nada, procure o sistema anti-spam do seu e-mail e fique atento ao que você acessa na web. Mas se sua preocupação é ter um e-mail menos visado, existem outras opções. Uma delas é o spamgourmet, que cria e-mails descartáveis para despistar spammers. Funciona assim: você cadastra seu e-mail pessoal no site e, a partir daí, pode criar contas fake que selecionam mensagens suspeitas. Outra ferramenta doida é o Dodge It, um sistema de e-mails que não exige senha. Sim, é isso mesmo: qualquer pessoa pode acessar suas mensagens caso conheça o endereço eletrônico. Segundo o site, o servidor dificilmente é rastreado por listas de spammers, além de ser um ótimo jeito de se policiar em relação a seus e-mails. O serviço também tem uma versão paga, que fornece senha.

Você ainda pode colaborar com o mundo anti-spam: encaminhe as mensagens mal-intencionadas para o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, o
CERT. O site faz um levantamento de todos os spams que circulam pela internet brasileira e estuda maneiras de eliminá-los.

6) Livre-se dos spams que você pede para receber

Essa é para os mais fortes: cancele cadastros em sites de compra online. Você irá se livrar daquela porrada de e-mails que você recebe toda semana informando a melhor promoção dos últimos tempos da última semana. Para completar, peça aos seus amigos para mandarem mensagens para você apenas com cópia oculta, para impedir que seu endereço circule entre desconhecidos. E tome uma atitude drástica: abandone os fóruns e peça aos seus 15 amigos para te retirarem daquela corrente de e-mails em que todo mundo dá “reply all” há anos. Quanto mais básicas forem suas necessidades na internet, menos tempo você gastará nela. Ah, a liberdade!

7) Cuide bem do seu computador

Se você não quer ver seus dados e arquivos espalhados pela web, é essencial tomar cuidado com a segurança do computador. Atualize sempre seus sistemas de anti-vírus e spyware, não bobeie com senhas e logins, mantenha-se informado sobre o status do seu IP e crie o hábito de limpar os cookies do navegador. Aliás, Firefox e Explorer são alvos freqüentes de hackers e programas mal-intencionados, então pode ser o caso de optar por outro browser menos popular.

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